E quando eu digo que alegria alheia incomoda, acham que eu estou de implicância..
O novo passatempo da mulherada da casa é (ainda) falar mal de Francine e Max. Pri e Ana adoram repetir aos quatro cantos de que não enxergam paixão entre os dois, que os beijos não são apaixonados, entre outras sandices... Ana chegou ao ponto de dizer que "quando eu sair daqui e beijar o Lindo (ui) vocês vão ver como é"....
Péra lá, viraram experts em paixão agora? Pri, aquela que fez um semi-strip para um bobão que tinha acabado de entrar na casa, e chorou as pitangas para Deus e o mundo depois que ele saiu, mesmo ele tratando ela mal e deixando claro que estava com ela por ficar? Josi, que ficou no jogo com Newton por pura conveniência, deu pra ele e sabe mais quem, simplesmente por dar, antes de entrar na casa, e adooora repetir que "jogou sua paixão por Newton no lixo"? (epa, que sentimento descartável é esse?) Ana, que já contou que demorou UM ANO E MEIO para CONVENCER "LINDO" de que VALIA A PENA namorar com ela? O que elas entendem de paixão?

Acho lindo como a inveja corrói os corações alheios (tá, baixou o Pedro Bial agora). Josi e Pri ja disseram para quem quisesse ouvir que acham o Max o mais sexy e estiloso da casa. Josi e Pri se acham a última pringles de um supermercado em decomposição. E quem está com Max? Francine, aquela louca desvairada e descabelada que encontra-se no momento um pouquinho acima do peso e está longe de se achar um produto em destaque.
Max e Fran sempre foram na deles. Já disse aí embaixo o porquê de eu acreditar nos dois, e continuo com a mesma idéia. A-do-ro o fato deles não serem um casal de conto de fadas, não jurarem amor eterno e não trocarem juras de amor longe da realidade, e mesmo assim terem seus "admiradores" aqui fora. Paixão é coisa de pele, não é sentimento. É atração pura, é aquele negócio meio fogo de palha que dura pouquissimo tempo. Se não tem uma base de amizade, de respeito, de admiração, não tem como crescer uma relação de amor. A paixão acaba e o relacionamento também. Talvez por isso tantos casais durem tão pouco...
Desde os primeiros dias tava na cara a admiração mútua que Fran e Max sentiam. Junto com isso, foi nascendo uma amizade, lado a lado com o lado B, o que fortaleceu a relação dos dois e chegou na cumplicidade que os dois mantém hoje. Atração, paixão existe? Sim... O que foi aquilo que a gente viu ontem? Aquela jogada na parede? Rs... Olha, eu não sou uma pessoa de me admirar com pouco, não fico de boca aberta com qualquer coisa, sou bem descrente e pé no chão, resultado da vida e da profissão que tenho, que faz com que eu seja assim. Sou obrigada a olhar as coisas com um "olhar de estrangeiro", sem pré-julgamentos, para não estabelecer nenhuma parcialidade. (nota-se: na minha profissão e não nesse blog.. rs). Mas ontem realmente fiquei de boca aberta. Acho que se fosse possível, saíria fumacinhas da minha TV do foguinho que se acendeu entre os dois. A possibilidade de se separarem por fatores externos agiu quase como um afrodisiaco nessa relação tão polêmica.

Agora, quem são as três para julgarem sentimentos alheio? Tem certas coisas que só estando dentro da relação para saber. Mas também tem coisas que não dá para fingir: os olhares de Max para Fran quando os dois estão sozinhos, os carinhos trocados, os abraços. Um amigo meu, uma vez disse que tem alguns sinais para ver se um homem está realmente envolvido: quando este abraça a mulher na hora que ela encosta a cabeça em seu peito/ombro, faz carinho em seu rosto ou é pego olhando admirado quando ela não está percebendo. Mulher faz isso de graça, se envolve mais rápido. Homem não. E já vi essas cenas de Max para Fran (payperview é tudo na vida de uma pseudo comentarista... haha)
Max é fechado e Fran é carente, é fato. Max já levou porrada demais da vida, principalmente do lado afetivo. Fran sentiu falta de muita coisa. Aos poucos um está conseguindo suprir os defeitos dos outros. E é isso que eu gosto: não é de imediato, não é falso. São coisas que eles estão construindo no dia-a-dia e isso faz com que seja verdadeiro. Se fosse fake como muitos falam, eles estariam é trocando juras de amor eternas, se pegando no meio de todos e fingindo abobação ficando parados um olhando para a cara do outro. Levariam para o lado romântico da coisa, como já disse aqui, já que o apelo é maior. Mas não. Preferiram ir a-lá New Kids On the Block e viver essa relação step by step. E eles conversam! Eles tem assunto! Quer prova maior de que um relacionamento existe do que o excesso de conversa entre duas pessoas? Quando o assunto acaba é que mora o problema... E é por isso que eu sou repetitiva e digo mais uma vez: Eu acredito em Fran e Max e alegria alheia incomoda, e muito.
Agora, um comentário que eu NÃO podia deixar de fazer. Muita gente criticou o fato de Francine "não chorar, não parecer tão emotiva" quanto Priscila ontem no paredão, na hora de falar de Max. AH, me poupe né? Para criançada que não entende muito de relacionamentos (amorosos ou não), fica a dica: é muito mais fácil se abrir em relação a uma amizade do que a um parceiro afetivo. Amizade você tem menos medo de se machucar, a dor é menor e é mais fácil de se entregar. Em um romance você se envolve mais, se entrega mais, baixa suas armas e tem mais medo da reação da outra pessoa, ainda mais de inicio. E para um começo de envolvimento, adorei o que Fran falou. A cara de Max para ela nessa hora dizia tudo e a voz embargada da gaúcha destrambelhada quase me fez chorar. Juro. E olha que não choro tão fácil assim.
E continuando nossa campanha...

"Nós perseguimos a Ana". E somos amigos da Cuca.